terça-feira, 2 de setembro de 2014

Farmacologia - Vias de administração

As vias de administração são os caminhos pelos quais os medicamentos podem ser colocado em contato com o organismo.
Existem 2 tipos principais, que são subdivididos em outros:
1. Enterais (dependem do tubo digestivo)

  • oral
    • vantagens: facilidade de administração, segurança e dosagem exata.
    • desvantagens: incapacidade de administração em pacientes inconcientes
  • sublingual 
    • os vasos sublinguais drenam para a veia cava superior, assim essa via é importante para o tratamento de crises de angina e infarto.
    • pode ser uma via perigosa para outros tipos de substâncias (ex: drogas), pois pode prejudicar o coração.
  • retal
    • boa absorção
    • fármacos não são degradados pelo suco gástrico
    • facilmente administrados em pacientes inconscientes ou com dificuldade de deglutição
    • desvantagens: fármacos lipossolúveis são amplamente absorvidos
    • geralmente não é muito utilizada devido a "rejeição cultural"
2. Parenterais (direto para corrente sanguínea)

  • Diretas
    • Intra-muscular
      • rápida absorção devido a alta vascularização
      • dor e incapacidade de tirar o produto
    • Endovenosa
      • é a via de administração mais rápida
      • uma vez injetado, o fármaco não pode ser removido
    • Subcutânea
    • Intra-arterial (intracath)
    • Intracardíaca
    • Intraperitonial
    • Intratecal (intra aracnoidea)
      • o fármaco é injetado no líquido cefalorraquidiano
      • utilizada para anestesia geral, pois atinge o Sistema Nervoso Central (SNC)
    • Peridural
      • utilizada para anestesia, porém não induz inconsciência, pois o fármaco não atinge o SNC
    • Intra-articular
      • utilizada para a administração de anti-inflamatórios aplicados diretamente na articulação lesada
  • Indiretas
    • Subcutânea
      • usada para testes de alergia
      • pouca absorção
    • Respiratória
    • Conjuntival
      • colírios (apesar de ser tópico, pode ocorrer absorção sistêmica)
    • Rino-orofaríngea
      • aplicação tópica, mas pode haver absorção sistêmica
    • Geniturinária
      • bexiga e uretra

Fonte:  Farmacologia - M. Kester, K.E. Vrana, S.A. Quraishi, K.D. Karpa - Ed. Elsevier, 2008

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