- Característica celulares: as células possuem caráter lipofílico (afinidade a lipídeos), logo ela possui uma barreira interna para fármacos hidrossolúveis e favorece o transporte de lipossolúveis
- Solubilidade: grandes cadeias carbônicas têm facilidade para atravessar a membrana celular, já moléculas polares não atravessam membranas espontaneamente
- Biodisponibilidade após absorção: quantidade de fármaco disponível
- quilomícrons: responsável pelo transporte de colesterol e triglicerídeos do intestino para o fígado e pode estar associado ao transporte de fármacos.
- a ingestão de alimentos gordurosos favorece a absorção de fármacos lipossolúveis e a de fibras diminui
- Metabolismo de 1ª passagem: processo de biotransformação do fármaco antes de ser lançado na corrente sanguínea
- membranas: principal barreira para os fármacos
- vascularização: quanto mais vascularizado o tecido, maior será a absorção
- tipo de tecido: tecidos rígidos como ossos e dentes são resistentes a fármacos
- barreira placentária: barreira para macromoléculas e substancias tóxicas
- barreira hematoencefálica: os fármacos tem certa dificuldade para ultrapassar essa barreira
Distribuição
- Transporte da molécula do fármaco até o local de ação
- Velocidade e capacidade de transporte
- Volume de distribuição (Vd): grandeza que diz onde o fármaco irá se concentrar
- Compartimentos corporais:
- água corporal total: tecidos e circulante (sangue)
- água extracelular: interstício
- plasma
- gordura
- ossos e dentes: acúmulo de minerais
Metabolismo - Biotransformação de fármacos
- Fígado
- reações de fase I (oxidação/redução) - aumentam a atividade de determinadas moléculas, principalmente de pró-fármacos
- A via mais comum, o sistema do Citocromo P450 microssomal, medeia um grande número de reações oxidativas
- Uma reação oxidativa comum envolve a adição de um grupo hidroxila (OH) ao fármaco
- Pró-fármacos: moléculas inicialmente inativas e que são ativadas posteriormente por reações de fase I
- reações de fase II (conjugação/hidrólise) - aumentam a solubilidade da molécula e ajuda na eliminação
- as reações de conjugação/hidrólise hidrolisam um fármaco ou conjugam o fármaco com uma molécula grande e polar para inativar o fármaco ou, mais comumente, para aumentar a sua solubilidade e excreção na urina ou na bile
- em certas ocasiões podem resultar em ativação metabólica de pró-fármacos
- os grupos mais comumente adicionados incluem glicuronato (ác. glicurônico/glucurônico), glutationa, sulfato e acetato
Excreção
- os fármacos podem ser eliminados através de suor, saliva, leite, fezes e urina.
- as reações de fase I e fase II aumentam a hidrofilidade de um fármaco hidrofóbico e seus metabólitos, permitindo que esses fármacos sejam excretados através de uma via comum final com fármacos que são intrinsecamente hidrofílicos
- excreção renal - a maior parte da excreção de fármacos é feita por essa via
- a excreção de fármacos por essa via depende do tamanho da molécula, polaridade e solubilidade
- excreção biliar
- macromoléculas e moléculas lipossolúveis
- circulação entero-hepática
- depuração de fármacos: limpar. Quantidade de fármaco eliminado a partir de uma dose única
- meia vida: tempo necessário para eliminar 50% do fármaco do organismo
- fatores que alteram a meia vida: envelhecimento, massa muscular, conteúdo lipídico e dieta.
- dose terapêutica e frequência: existem situações em que é necessário exceder a dose terapêutica, o que leva a intoxicações. Isso geralmente acontece quando aumenta-se a frequência de uso.
- dose de ataque: dose inicial geralmente elevada (2 a 3x a dose usual), ministrada quando se quer alcançar uma concentração plasmática alta em um curto intervalo de tempo.
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