terça-feira, 10 de junho de 2014

Parasitologia - Filariose linfática

Doença
  • Filariose linfática ou elefantíase
Agente etiológico
  • Wuchereria bancrofti
Hospedeiro
  • Definitivo: homem
  • Intermediário: insetos dos gêneros Anopheles, Aedes e Culex

Transmissão
  • Penetração pela pela através da picada do inseto vetor
Morfologia
  • Fusiforme, alongado e não segmentado
  • Dimorfismo sexual
  • Tamanhos variados: fêmea 8 a 10 cm e macho 4 cm
  • Possuem 4 estágios larvais
  • Geram microfilárias
Sintomas
  • Larvas de 3º estágio são silenciosas
  • Larvas de 4º estágio e adultos jovens geram inflamações locais
  • Manifestações patológicas: vermes adultos nos linfonodos/vasos linfáticos
    • adenites - linfonodos (granulomas)
    • linfangites - vasos linfáticos (granulomas)
    • lesões genitais - testículos, túnica vaginal
    • obstruções: edemas, ascites - quilúria
    • infecção bacteriana (Streptococcus) - elefantíase
    • dor inguinal ou perna e febres
Tratamento
  • Quimioterapia
    • DEC + Albendazol
    • Ivermectina
    • Antibióticos (caso haja infecção secundária por Stheptococcus ou bactéria simbionte Wolbachia)
  • Drenagem e cirurgia
Profilaxia
  • Inseticidas para mosquitos e larvas
  • Controle biológico (peixes larvófaros, Bacillus)
  • Telagem das coleções de água
  • Drenagem águas pluviais e esgotos
  • Telas domésticas e mosquiteiros (com piretróides)
Reprodução
  • Sexuada
Diagnóstico
  • Quadro clínico (dor inguinal ou perna, febres) e dados epidemiológicos
  • Microfilárias no sangue-Gota espessa da polpa digital das 22h as 4h
  • Biópsia de linfonodo (vermes)
  • Ultra-som- “sinal da dança das filárias”
  • PCR- sangue, líquido escrotal, linfonodo

Ciclo de vida




Fonte: Bases da Parasitologia Médica - Luís Rey - Guanabara Koogan - 3ª edição

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