quinta-feira, 5 de junho de 2014

Parasitologia - Esquistossomose

Doença
  • Esquistossomose
Agente etiológico
  • Schistosoma mansoni
Hospedeiro
  • Definitivo: homem
  • Intermediário: moluscos do gênero Biomphalaria
Transmissão
  • Penetração de cercárias pela pele do indivíduo que entrou em contato com água contaminada.
Morfologia
  • Dimorfismo sexual
  • Macho adulto: 1 cm, 2 ventosas (1 oral e 1 pedunculada: acetábulo), corpo achatado e enrola que forma uma calha conhecida como canal ginecóforo.
  • Fêmea adulta: 1,2 a 1,6 cm, 2 ventosas (1 acetabular, pedunculada e 1 oral)
  • Ovos: ovalado com um espinho lateral saliente, usado para perfurar a parede intestinal.
  • Miracídio
  • Esporocisto
  • Cercária
  • Forma Adulta: delgados e longos
Sintomas
  • Hepatoesplenomegalia
  • Fezes com presença de hemácias devido à perfuração da parede intestinal para a passagem dos ovos.
  • Hipertenção da veia porta hepática
  • Lesões cardiopulmonares pela obstrução dos vasos com a presença de ovos ou do próprio parasita
Tratamento
  • Oxannique
  • Praziquantel
Profilaxia
  • Educação sanitária
  • Saneamento básico
  • Controle dos caramujos
  • Informação sobre o modo de transmissão
Reprodução
  • Sexuada, dimorfismo sexual.
  • A fêmea fica no ginecóforo do macho (onde pode se fixar uma ou mais fêmeas)
Diagnóstico
  • Exame parasitológico de fezes com pesquisa dos ovos, que tem como característica principal um grande espinho lateral
Ciclo de vida

  • Somente os esquistossômulos que chegam ao sistema porta-hepático podem completar o seu  desenvolvimento e alcançar a fase adulta.
  • Neste local os esquistossômulos se alimentam de sangue
  • Após 2 a 3 semanas, os machos crescem e amadurecem sexualmente, ocorrendo o acasalamento, que é essencial para o amadurecimento sexual das fêmeas.
  • Os parasitos de sexos opostos se encontram por quimiotaxia, e migram para o plexo hemorroidal pela veia mesentérica inferior e seus ramos, neste processo ocorre o desenvolvimento e amadurecimento sexual das fêmeas se completa (4ª semana).
  • E o ciclo se inicia novamente.


Fonte: Bases da Parasitologia Médica - Luís Rey - Guanabara Koogan - 3ª edição

Nenhum comentário:

Postar um comentário